domingo, 8 de julho de 2007

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O que se pede explicação com verdadeira paixão existencial é geral e somente sobre aquilo que é impossível explicar-se, justamente pela natureza não verbal da coisa a que anseia-se explicação. E para que exatamente pergunta-se? Parece ser através dos pontos de interrogação a única possibilidade de comunicação entre os espíritos questionadores, o que soa absurdamente lógico, é claro. Mas não somente perguntas... afirmações e até mesmo respostas, tudo vem sucedido de inúmeros pontos de interrogação intermináveis, que se multiplicam como multiplicam-se as idéias quando se encontram, complementando-se ou chocando-se umas com as outras, compreende???
A compreensão do incompreensível. Será esse o objetivo de tais pontos de interrogação? Tentar fazer do incabível um imperfeito e forçado encaixe? Como tentar rasgar a retórica na tentativa prepotente de tentar representar tão intimamente a ponto de substituir a própria vida? Ser Deus, será isso, ser um criador? Não seria como forçar raivosamente um denso objeto redondo para dentro de um cubículo de menor volume? É completamente provável e possível que existam inúmeras metáforas melhores para tentar representar aquilo que era de meu desejo. Acontece que, dentro do que está sendo pensado aqui, é absolutamente incabível a racionalização efêmera a que anseiam as palavras que existem... Não é o pensamento que é incapaz, incapazes são as próprias palavras sem vida naqueles que as leêm.

Um comentário:

Anônimo disse...

Legais as fotos...
Há braços!!